Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
Autor: Alphonsus de Guimaraens
segunda-feira, 4 de maio de 2015
A rainha dos condenados
A rainha dos condenados, a escritora
americana Anne Rice retoma os personagens que a tornaram famosa e faz o
livro de maior suspense e densidade de suas Crônicas Vampirescas. Aqui,
há vampiros para todos os gostos. Jovens e delinqüentes, como Baby Jenk,
da Gangue das Garra, românticos como Armand e Daniel, estudiosos como
Jesse, que investiga para a organização conhecida como Talamasca, a
história desses seres estranhos, imortais misturados entre mortais, para
quem sangue, sexo e morte são elementos indissolúveis do dia-a-dia.
Em
Reunidos em torno de Lestat, eles respondem ao
chamado de sua música quase hipnótica e correm, ao longo da narrativa de
Anne Rice, um perigo difícil de evitar. É que o som de Lestat desperta
Akasha, a mãe dos vampiros, a encarnação da força maléfica feminina,
disposta a escolher os justos, entre os vampiros, através de um banho de
sangue.
Mestra da alquimia entre crueldade e poesia, Anne Rice prova em A rainha dos condenados saber fazer em literatura o que Lestat faz em música. Impossível não segui-la hipnoticamente até a última página.
Fonte: http://www.rocco.com.br/index.php/livro?cod=333
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